segunda-feira, 2 de abril de 2012

Primeira noite de Edward e Bella

Primeira noite Edward e Bella


Não havia vida para mim longe de Edward.
Eu aprendera isso na carne, em um tempo que agora parecia
distante demais para ter algum significado.

 O agora era muito diferente.
E eu queria prolongar aquilo enquanto eu pudesse.
Meu corpo estava cansado, dolorido, eu teria algumas
marcas pela manhã, sentira momentos curtos de dor, mas
 tudo aquilo virava nada quando comparado com o
 tudo que tínhamos alcançado naquela noite.

Foi com essa certeza e determinação que adormeci, já
 ouvindo alguns pássaros ao longe, anunciando a chegada iminente do sol.
Ainda estava tudo escuro, mas eu podia sentir a mudança
 no ar, meu corpo estava muito consciente de tudo.
Ele despertara, enfim.
 Antes de adormecer, pude ouvir que Edward sussurrava minha música baixinho, acariciando meus cabelos, e me mandando dormir... (Bella)
Bem, eu podia estar em silêncio, como sempre, sem palavras como 
sempre, mas isso não significava que eu não estava com a mente
em um turbilhão de palavras, sentimentos e sensações como nunca antes em minha vida.
E era sempre ele quem causava isso, Edward, o meu deus 
particular, perfeito, o vampiro perigoso e apaixonado dos meus sonhos. 
Estar vivendo aquilo com o qual eu tanto ansiei era indescritível.
E quando eu achava que não podia ficar melhor, ficava. E ele ainda
dizia que tinha outras coisas guardadas… 
Se eu não enlouquecesse completamente naquela noite, isso nunca mais aconteceria.
De certa forma as dúvidas e inseguranças tinham ficado para trás; 
naquele momento só nós dois existíamos. 
Eu, deitada ali, com as mãos firmes e geladas dele escorregando 
pelo meu corpo todo, me esforçando como nunca para cumprir a 
promessa de relaxar, entre os arrepios, calafrios e espasmos que 
me ameaçavam cada vez que ele chegava perto de algum 
ponto mais sensível, e que em determinado momento parecia ser 
meu corpo todo...(Bella Swan)
Em alguns momentos eu percebia tudo nitidamente. 
Os olhos haviam se acostumado à escuridão, e a lua descera até perto 
do mar, e entrava pela janela, deixando tudo branco. 
As velas já haviam se apagado há muito tempo, mas
eu não sentia frio; meu corpo estava um pouco 
entorpecido pelo prazer, incapaz de sentir qualquer 
outra coisa que não fosse ele, seus lábios, mãos, dedos, pele.
Eu mergulhava o olhar no dele, e subíamos mais uma 
vez aquele caminho em espiral que nos levava até o céu. 
E quando voltávamos para a terra começávamos tudo de novo... (Bella Swan)

Mas era ele quem me trazia de volta, com seu toque gélido, seus olhos cheios de paixão. 
Era ele quem me fazia esquecer a súbita timidez que vinha da minha falta de roupas. 
Que fez com que eu me sentisse uma pessoa completa.
Olhei para ele e senti que meu coração poderia explodir com tantos 
sentimentos, eu não sabia na verdade como eu ainda conseguia viver ao lado dele.
Era de se esperar que eu já tivesse morrido ou algo assim. Morrido de amor. 
Seria poético e adequado...(Bella
Colei os lábios em seu pescoço, inspirando profundamente, 
sentido a pulsação do sangue em suas artérias, me inebriando com 
seu cheiro doce, tentador, provando o suor da pele, que lembrava de uma maneira milhares de vezes mais fraca o gosto de seu sangue.

Me deixei levar pela experiência sensorial.
Senti mais uma vez a boca cheia de veneno, estava pronto para
devorá-la, para bebê-la até o fim, mas a vontade não 
era mais tão incontrolável como antes. 
Era como se não fosse a primeira vez, e sim uma redescoberta
de algo que ficara muito tempo longe de mim.
Ouvi um suspiro abafado no momento em que todo o seu corpo
se contraiu, e depois relaxou. 
O cheiro dela se tornou ainda mais intenso, beijei-a para fugir
da onda doce e fulminante que me alcançou.
Me apoiei um pouco nos braços para observá-la
com curiosidade, e por um momento fiquei feliz por
ela ter insistido tanto em ter essa experiência antes da transformação. 
Ela estava me dando um presente único, de sentir o corpo dela tão
vivo, em uma experiência tão unicamente humana... (Edward)



 



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